sábado, 3 de julho de 2010

Interlúdio Para Um Bar de Beira de Estrada Por 33 Anos Fora do Mapa

Eu não quero ver mais uma vez essa série em que a gente sangra tanto, meu bem. É, perdi o medo de dizer que nada atinge meu querer e que sempre faço o que mais me pede, a vida acaba. E por que não falar de amor, repetir as palavras se no fundo é só isso que vale a pena? Ah se eu fosse tolo... Só se eu fosse tolo não deixaria viver. Essa tarde eu vou sentar e ouvir Stiff Little Fingers. Lembra que a gente passava horas aqui falando de ex-namoradas? Tenho andado tão inquieto que até beijo de seriado me arranca um suspiro. É... perdi o medo de dizer que nada atinge meu querer e que sempre acabo atirado aos braços de que mais me convida ao pecado. E por mais que passem os anos eu continuo o mesmo garoto que você um dia amou tanto. Ah se eu fosse tolo... Só se eu fosse tolo não deixaria viver. As pessoas sempre vão falar pois suas línguas lhe vencem os dentes e seus medos e inseguranças sempre acabam em dedos ao diferente. Então que se foda amor, que se foda se a palavra suja não rima. Que se foda amor, que se foda. Pecado é não viver a vida. Então esquece tudo e vem que a vida é assim e se a gente deixar de viver não vai dar tempo de sorrir. Vamos pegar essa estrada e sentir o vento cantando esta música que conhecemos mais que nós mesmos.



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